
Escrever sobre o que em um Blog?
Sobre o que as pessoas mais precisam é claro.
E não venha me falar de mulher, se mulher fosse difícil de ter, pobre não tinha.
E do que o povão anda correndo atrás?
De dinheiro, bufunfa, grana, dólares, verdinhas, que a parte mais sensível da anatomia humana continua sendo o bolso.
Que seja feita a vossa vontade.
Falarei sobre o dinheiro, a falta dele, como consegui-lo, como conserva-lo, como gasta-lo, como multiplicá-lo.
Sobre o que as pessoas mais precisam é claro.
E não venha me falar de mulher, se mulher fosse difícil de ter, pobre não tinha.
E do que o povão anda correndo atrás?
De dinheiro, bufunfa, grana, dólares, verdinhas, que a parte mais sensível da anatomia humana continua sendo o bolso.
Que seja feita a vossa vontade.
Falarei sobre o dinheiro, a falta dele, como consegui-lo, como conserva-lo, como gasta-lo, como multiplicá-lo.
Seja bem vindo ao TABEFÃO!
Durante anos como professor de pós graduação (marketing, neurolingüística e quejandos) fui transportado em uma Besta (excelente nome para uma perua, não acham) da organização de Pós Graduação em que trabalhava (lá perto da USP em Sampa) para as diferentes cidades onde nós, operários do ensino, transmitíamos os poucos caraminguás culturais de que éramos providos.
Durante anos como professor de pós graduação (marketing, neurolingüística e quejandos) fui transportado em uma Besta (excelente nome para uma perua, não acham) da organização de Pós Graduação em que trabalhava (lá perto da USP em Sampa) para as diferentes cidades onde nós, operários do ensino, transmitíamos os poucos caraminguás culturais de que éramos providos.
Numa dessas ocasiões fui convidado a assistir uma palestra sobre Prosperidade...
A professora que ministrou esse curioso curso, veio a bordo de um fusca, caindo aos pedaços, com um parachoque amarrado com arame, inclusive.
Fiquei a matutar: como alguém que dirige um lixo desses tem a petulância de ensinar prosperidade a nosotros?
Na frase mais feliz dessa infeliz (perdoem-me a franqueza) ela mencionou que um provérbio indiano afirma que só se chega a Lakhsmi (deusa da fortuna) através de Parvati (deusa da sabedoria).
Pensei em meus três doutorados e em minha carteira magra e suspirei.
No dia seguinte, um sábado, tive que sair de minha casa por volta das 5 da manhã, para ir até a USP de onde ela partia (A Besta, lembra?) com todos nós (os professores), para irmos dar aulas em São José dos Campos, de onde sairíamos por volta do meio da tarde para retornarmos exauridos a nossos lares.
A conversa dentro da perua (uma Besta cheia de bestas – no sentido de burros de carga, mesmo) era do mais alto nível.
Cada um arrolava uma grandeza maior que o outro.
Todos mencionavam seus feitos, suas realizações financeiras e os grandes gestos de independência a que se propunham.
Eu, cá no meu mesquinho canto, o mais amarfanhado dos mortais, à altura, autor de perto de 70 livros publicados, comecei a matutar na palestra da noite anterior.
A maioria de nós com mais de um doutorado.
Havia até um infeliz com um pós-doutorado!
E cá estávamos a cavar nossos tostões sem eira nem beira, fincando pé nos caminhos da educação, dos mais mal pagos de quantos há.
E arrotando grandeza...
Ê Brasil!
Naquele momento mesmo, fazendo das tripas coração e engolindo a guisa de desjejum meus parcos recursos econômicos, jurei a mim mesmo que descobriria o caminho das pedras...
Com a graça de Deus consegui e hoje, neste despretensioso Blog, pretendo compartilhar o que aprendi com você.
Espero que possa ser de alguma utilidade, que é o papel que cabe a um velho professor aposentado.
Mais que tudo, o que me nutre estes meus esforços hoje, são os seus comentários, seja generoso em fazê-los. Obrigado.
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